Lista EcoS@lud - BOLETÍN Nº 1 - 10 de Marzo de 2000

ESTE BOLETÍN EXISTE GRACIAS A LA INTERACCION DE SUS PARTICIPANTES

Estimado participante

"Un largo camino se hace breve cuando la compania es buena". Por es te agradezco la confianza que estas depositando en este trabajo que estamos haciendo desde la FUNDACION VOY CADA VEZ MEJOR y la alegria de que juntos transitemos este camino.

Cuando un proyecto se hace realidad muchos otros proyectos surgen de este y asi nace una cadena de iniciativas.

Durante mucho tiempo hemos venido trabajando en la Fundacion para la salud del ser humano, desde un enfoque integral y asi es que surgio la idea de crear una lista de consultas e intercambio de informaciones sobre SALUD INTEGRAL.

Las comunicaciones hoy en dia son muy rapidas y las transformaciones van a paso agigantados.

Esta es la era de la intuicion, de la busqueda de la sabiduria, de la percepcion, de la evolucion personal, del servicio comunitario, del contacto con la naturaleza, de la busqueda de la armonia, en una palabra, el ser humano esta buscado ESTAR CADA VEZ MEJOR.

"La vida no es solo estar vivo, ES ESTAR VIVO Y EN ARMONIA", por eso entendemos que cada uno de nosotros tambien puede elegir cuidar de la salud desde un enfoque integral.

La propuesta que es que participes activamente en la lista EcoS@lud enviando articulos, consejos, orientaciones propias o ajenas y en este caso mencionando el origen, como asi tambien consultas, proyectos, pedidos de colaboracion para realizar investigaciones o para realizar proyectos.

Si conoces frases de autoayuda, metaforas o cuentos cortitos que sirvan para alegrar y estimular el optimismo siempre seran muy bienvenidos.

Haciendo votos para el exito de tus actividades me despido diciendote,

Hasta nuestro proximo envio.

Nilza Duarte
nilza@fundcvmejor.com.ar

-----------------------------------------
Si tienes alguna clase de informacion acerca de personas, instituciones, listas o foros, que puedan orientarnos en la busqueda de las respuestas a las siguientes consultas, te solicitamos nos las envies.
Si deseas que tu e-mail figure en el boletin de la Lista CONSULT@NDO, te recordamos colocarlo a continuacion de tu nombre en cada consulta o respuesta que realices.
Te agradeceria que si encuentras de interes este Boletin se la reenviases a algun amigo o conocido tuyo.
Envio sin acentos y sin enies.
-----------------------------------------

ESTE BOLETIN ES DISTRIBUIDO EN 19 PAISES Y CUENTA CON 137 PARTICIPANTES

INDICE

1.1 - Efeitos do Psicodrama em Sessao Aberta.
1.2 - Tratamientos complementarios el tratamiento de distintas afecciones.
1.3 - Estoy interesada en todo lo relacionado con la salud.
1.4 - Investigaciones sobre el asma, eczema, psoriasis y alergias en general.
1.5 - Informacion sobre Centro Internacional de Investigacion Sobre Bio-Energetica Integral.
1.6 - Me interesa recibir informacion acerca de terapias alternativas.
1.7 - Programas de Ecoturismo.
1.8 - Organizacion sin fines de lucro aborda la Defensa de los Derechos Humanos y Laborales, Genero, Trabajo infantil y Juventud Trabajadora.
1.9 - Estoy interesado en materia de medio ambiente.
1.10 - Tengo interes en temas de Educacion Sexual de jovenes universitarios.
1.11 - Me pueden recomendar algun libro, acerca de la VASCULITIS CEREBRAL o de COMO VIVIR CON UN ENFERMO DESAUCIADO.
1.12 - Busco conectarme con personas que tengan experiencia en temas de desastres climatologicos, temblores, inundaciones.
1.13 - Eutonia.
1.14 - Un Curso de Milagros - talleres.
1.15 - Spa Naturista - Hosteria.
1.16 - Arquitectura Ecologica.
1.17 - Program & Development Officer.

TODOS LOS DIAS SOBRE TODOS LOS PUNTOS DE VISTA ESTARAS CADA VEZ MEJOR. Emile Coue

============================
1.1 – Efeitos do Psicodrama em Sessao Aberta

Prezado Colega Psicodramatista :

Estou enviando um artigo meu - na verdade um trabalho em fase de proposta preliminar, em construcao e a ser aprofundado - esperando poder contar com a sua colaboracao, nessa fase de pesquisa. Ficaria grata em receber criticas, sugestoes, relatorios e/ou sinopses de trabalhos publicos, indicacao de outros trabalhos e/ou artigos.

Caso seja do seu interesse formar parceria comigo, desde ja sinta-se bem vindo, e se adiante, confirmando o seu interesse para que possamos continuar em contato.

Feliz Ano 2000 e um forte abraco !

Leonidia Guimaraes
Psicologa - Psicoterapeuta Psicodramatista
Consultorio: Av.ACM Rua Methodio Coelho, 91 Sala 206
Cidadela - Salvador- Bahia - Brasil CEP: 40 275-440
Tel. : *55 (0**71) 452- 4015 FAX *55(0**71) 230-3246
E-mail: vive@cpunet.com.br
http://www.hpage.cpunet.com.br/vive/

Efeitos do Psicodrama em Sessao Aberta: incompatibilidades entre contexto e instrumento

Alem das mudancas de paradigma cientifico, podemos contar, nessa virada de seculo, com sessenta e oito anos de pratica mundial do Psicodrama - considerando-se o ano de 1932 como marco referencial da aceitacao cientifica do metodo terapeutico criado por Jacob Levy Moreno, em Viena (1914 a1922) .

Do inicio do seculo XX ate o final, o corpo teorico-pratico do Psicodrama passou a receber contribuicoes teoricas significativas, de alguns psicodramatistas formados por Moreno – a exemplo de Anne Ancelin Schutzemberg, Jaime Rojas Bermudez e Pierre Weill, que introduziram o ensino do Psicodrama na Brasil, na decada de 1970. Moreno contou com a ajuda de varios profissionais, remanescentes de diversas correntes psicologicas, para a consecucao do seu projeto de disseminacao do Psicodrama. Esses novos psicodramatistas, formados por Moreno, em Beacon – Estados Unidos, receberam estimulos, nao apenas para praticar, mas sobretudo para enriquecer o metodo psicodramatico moreniano, criando novas tecnicas, ensinando e sendo autorizados a credenciar novos psicodramatistas, que por sua vez, foram passando a ficar encarregados, tambem, de continuar transmitindo conhecimentos e abrindo Cursos de Formacao em Psicodrama, atuando como agente multiplicador do movimento de disseminacao instaurado por Moreno, de forma a que o movimento psicodramatico pudesse crescer em todas as direcoes do globo, revolucionando o meio psiquiatrico e psicanalitico, formando novos profissionais psicodramatistas, em todos os paises, a cada ano, e abrindo cada vez mais espaco para a pratica do Psicodrama . Vimos, entao, que esse projeto inicial de Moreno teve exito e concretizou-se plenamente : o psicodrama ganhou espaco enquanto ciencia e uma credibilidade entusiastica dos seus adeptos, em todos os continentes, sendo desde entao, reconhecido como uma tecnica terapeutica alternativa, dentro do cenario cientifico pertencente a terceira forca, tambem chamada de terceiro movimento psiquiatrico ou ainda, como dizia Moreno, “a terceira via da psicanalise” ( J.L.Moreno,

Psychotherapie de groupe et psychodrama, Paris, PUF,1965 ).

E facil compreender porque Moreno concentrou-se tanto, de uma forma as vezes pertinente, outras vezes apenas competitiva, em contrapor as suas ideias a psicanalise, pois, com Freud e Marx, na linha de frente da ciencia da epoca, seria inglorio lancar uma proposta cientifica revolucionaria alijada de um movimento corpo a corpo , movimento ao qual, Moreno dedicou-se quase que exclusivamente, embora sem perder de vista o eixo central filosofico do seu projeto de cura baseado na daseinanalise - corroborando o fato de que, ao criar o Psicodrama, Moreno tinha como objetivo central do tratamento psicodramatico, o individuo enquanto parte de um sistema e nao o inverso. Entretanto, o reconhecimento do merito da sua criacao, incrementado nos Estados Unidos , apos a sucesso americano com a pratica da Sociometria, deu margem a algumas distorcoes do metodo, via uma supervalorizacao do “socius” em relacao ao individuo.

Observamos, ate hoje, uma certa carencia de limites entre os enquadres socionomicos terapeuticos e nao-terapeuticos, principalmente quando se utilizam as tecnicas psicodramaticas em eventos de carater publico, aberto e unico – Psicodrama e Sociodramas Publicos, Vivencias socio- psicodramaticas ou psico-sociodramaticas... uma vez que parece nao ser suficiente, para tanto, a identificacao do protagonista ou de um tema protagonico, ou especificar o enquadre como psicodramatico ou sociodramatico . Isto so esclarece que o se destaca do fundo, em determinado momento, tanto pode ser o grupo – tomado como protagonista, no sociodrama; quanto o individuo – protagonista do psicodrama. Para confundir, ainda mais, a pratica da proposta psicoterapeutica do Psicodrama com a abordagem sociodinamica, subjacente a qualquer trabalho grupal, normalmente os contratos de trabalho nao levam em conta as situacoes de emergencia que afloram espontaneamente, estimuladas pelos metodos de acao, fazendo – nos, tambem, perder de vista que, quer estejamos ou nao em contexto terapeutico, nosso instrumento de trabalho e terapeutico, por excelencia. Essa qualidade intrinseca ao instrumento, nao pode ser modificada ou manejada, as vezes nem atraves dos chamados procedimentos de correcao .

Outros aspectos referente ao uso do instrumento em eventos publicos, as vezes ferem ou vao de encontro a alguns valores terapeuticos padronizados a nivel geral, que buscam conservar a preservacao do paciente e o comportamento etico profissional, podendo criar situacoes desagradaveis aos participantes, ao psicodramatista e seus parceiros institucionais. Essa questao torna-se muito delicada quando, em situacoes de grande aquecimento, estimuladas pelo proprio instrumento, as relacoes sociais e interpessoais ultrapassam o momento emocional ou a capacidade simbolica elaborativa do grupo ou do protagonista – a exemplo dos choques psicodramaticos.

Nesse sentido, uma das questoes que resolvemos abrir para discussao, atraves desse artigo, refere-se ao uso do Psicodrama em contextos nao terapeuticos. Para comecar essa reflexao, foi muito util imaginar, pelo menos em parte, a matriz social do psicodrama, um pouquinho alem da sua placenta materna, tais como as condicoes externas que poderiam ter servido de motivacao para a pratica do Psicodrama enquanto demonstracoes publicas – Psicodrama e Sociodrama Publicos .

Enfim, e muito facil compreender como a espontaneidade e a criatividade possibilitam atraves do interjogo de papeis, sedimentar um metodo de psicoterapia grupal – conservando o seu carater sistematico , quer se trate este de um grupo terapeutico, familiar, de estudo, de trabalho, religioso ou comunitario. Da mesma forma, e muito facil, pelo menos para os psicodramatistas, saber o como operar o instrumento. Quanto ao que tratar todos normalmente concordam : tudo depende do contexto, considerando-se o contrato com o grupo – psicoterapia, grupo de formacao ou de encontro, psicodramatico ou sociodramatico. Embora seja este o seu trunfo, dispondo o psicodramatista de uma infinidade de tecnicas para operar de diversos modos, com caminhos e possibilidades de acao diferentes para cada ocasiao, e exatamente nesse contexto de producao psicodramatica, onde algo emergiu, que o psicodramatista podera ser chamado a exercer uma acao de controle sobre o instrumento. A depender das circunstancias, podera se encarregar de deslocar o cenario do “como” para o “ que” vai ser tratado ou nao, a nivel do conteudo. Por exemplo, o psicodramatista – ou o Ego-Auxiliar, podera ser chamado a protagonizar a cena e aceitar o jogo, fazendo uso de alguma manobra de dispersao de conteudo, para sustar a acao espontanea do grupo ou do protagonista, e conduzi-lo a uma situacao de controle ; ou podera optar em seguir acompanhando o movimento espontaneo do grupo e/ou do protagonista, aprofundando o trabalho psicodramatico. Ou ainda, podera acontecer uma divergencia de acoes entre o comportamento escolhido pelo psicodramatista e o comportamento escolhido pelo Ego-auxiliar, complicando e comprometendo, ainda mais, o desenvolvimento do trabalho . Entretanto, pensamos que, seja qual for a direcao dada ao trabalho, esse algo que surgiu e um patrimonio particular do protagonista, devendo ser tratado como tal, embora nem sempre seja conscientemente sentido, expresso ou percebido. Exige, por isso, uma atitude adequada, a priori, nao apenas da parte do psicodramatista , em sua capacidade de avaliar, qual seria a capacidade do protagonista ou do grupo, de suportar o contato direto com: (1) o conteudo que emergiu; (2) com o proprio grupo; e (3) com o psicodramatista, naquele momento e apos a sessao .

Parece-nos entao necessario, estabelecer os limites entre os diversos enfoques socionomicos, sem perder de vista que, ao se lidar com as emocoes das pessoas, estamos ativando, alem das memorias coletivas, memorias individuais conscientes e inconscientes, comportamentos, fantasias, desejos e vivencias particulares experimentadas em diversos grupos, aos quais cada participante passou a pertencer, desde o nascimento. Cabe, entao, refletir a respeito do que pode e/ou deve permanecer oculto, comportar-se como desejo, fantasia ou possibilidade dramatica, sem perder de vista que geralmente, sao esses personagens ausentes que compoem o mundo particular e individual, potencialmente capaz de insinuar o drama individual ou coletivo, a ser tratado, impondo limites a utilizacao do instrumento .

Seguindo esse raciocinio, a questao que se coloca passa pela circunstancia de repensar, ate que ponto, e ate quando, seguiremos o projeto de disseminacao do Psicodrama, proposto por Moreno, sem enriquecer essa pratica e ajusta-la aos resultados empiricos, obtidos em trabalhos publicos. Podemos continuar fazendo uso do Psicodrama em situacoes onde os objetivos estao concentrados nas relacoes e emocoes humanas, mas, nao dirigidos ao tratamento dessas emocoes ? Podemos fazer uso de qualquer tecnica psicodramatica em trabalhos publicos, ou so de algumas delas ? Quais seriam as tecnicas mais favoraveis a trabalhos publicos? Poderiamos elencar, em blocos, essas tecnicas ?

Salvador, Bahia, 11 de Janeiro de 2000

Leonidia Guimaraes
Psicologa psicodramatista
vive@cpunet.com.br
Leonidia Guimaraes
vive@cpunet.com.br